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domingo, 21 de agosto de 2011

Sina: Prólogo

Por: Marcelo Berquó
É uma noite fria de Dezembro. A temperatura gira em torno de 0° C, e um homem alto, de expressão vazia, caminha sozinho, os pés invisíveis sob a neve gélida. Seu nome é William Nuut, que, apesar do frio, não se altera. Antes do acontecido, William tinha 43 anos. Hoje nem ele sabe mais quantos tem. William era um aristocrata da alta sociedade, tinha sua bela mansão, uma enorme fortuna, uma linda mulher por quem sentia o mais puro e sincero amor. Mas William era um homem rico não por esses motivos. Ele era rico porque tinha um bom coração, e era um homem justo. Até o dia em que tudo foi tirado dele pela vilania e impureza dos injustos e imundos. Naquele dia sua mulher foi brutalmente assassinada. William continuou rico, continuou tendo sua mansão, sua enorme fortuna, mas nem todas as riquezas e bens materiais desse mundo poderiam trazer o que foi perdido naquele dia. Junto com sua amada, William perdeu sua alma. Desde aquela data, que não consegue ser dita com precisão, Will vaga por esse mundo eternamente, em um sofrimento interminável.

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